----- Original Message -----
From: João Carlos Cascaes
Sent: Friday, October 03, 2008 6:21 PM
Subject: Fw: Comissão de Educação: A sustentabilidade e a literatura técnica didática via internet, digital
Em 2 de outubro deste ano (2008) realizou-se reunião da Comissão de Educação da Rede Brasileira do Pacto Global em Curitiba. Nesse evento foi reapresentado trabalho da Fundação Dom Cabral e colocadas em discussão pelo seu coordenador, o Dr. Norman de Paula Arruda Filho, as atividades da Comissão, destacando-se a necessidade de ações eficazes junto a universidades e empresas a favor da sustentabilidade.
Ótimo, precisamos avançar de forma inteligente, racional e eficaz na promoção de novas tecnologias e comportamentos visando a superação dos riscos dos atuais padrões de consumo pela humanidade. A realização das Olimpíadas em Pequim, neste ano, foi uma oportunidade de visualização dramática da agressividade da poluição que ameaça a China, um país que se aventura pelos modelos ocidentais sem muitos cuidados em relação ao meio ambiente, afinal seus maiores problemas deslocam para um segundo plano desafios que poderá vencer quando atingir um nível de riqueza maior. A questão é, contudo, imaginar o que acontecerá a todos nós se esse tipo de comportamento for ampliado pelo desenvolvimento aleatório de outros países.
O comportamento dos norte americanos, não aceitando disciplinar usos e costumes perdulários, foi um desastre para a humanidade. Além do “crash” econômico criado pela própria incapacidade de se governarem, os Estados Unidos da América do Norte deram motivos para desatenção às questões ambientais.
De qualquer forma a visão e as atitudes que nossos ecochatos mais radicais colocaram trabalharam contra suas idéias, se é que as tinham. O radicalismo criou anticorpos que estão dificultando a compreensão de ações razoáveis e possíveis.
A poluição diminuiria em médio prazo, significativamente, se os bancos internacionais, por exemplo, criassem linhas de crédito substanciais e privilegiadas (a favor dos tomadores) a favor da reurbanização das cidades, viabilizando a remodelação e construção de calçadas (sim, calçadas, de que adiantam metrô e ônibus modernos se o pedestre não puder caminhar pela cidade?), sistemas de transporte coletivo, redistribuição de serviços públicos (escolas, hospitais, creches etc.) enfim, viabilizando o “não uso” do transporte individual e a “não necessidade” de deslocamentos. Muito poderia ser feito, mas vemos um volume colossal de discursos e, paralelamente, o crescimento da mídia em torno de automóveis, viagens, construções supérfluas etc. Aqui é bom lembrar a decisão da Revista Seleções quando, na década de cinqüenta do século passado, decidiu combater o tabagismo. Sua primeira ação foi desistir da riquíssima mídia em torno dos cigarros...
Podemos e devemos reeducar, acima de tudo.
Por que não incentivar de imediato a literatura em meio eletrônico? Por que não se criar portais (com mídia forte) concentrando livros técnicos didáticos para estudantes, professores e profissionais incorporando as teses conservacionistas, soluções a favor da sustentabilidade, de acessibilidade, dos 8 jeitos tão decantados de melhorar a humanidade?
Em poucos meses poderíamos oferecer milhares de títulos que certamente devem existir nas gavetas de inúmeros professores. Com algum apoio instrumental essa gente “desovaria” material didático de grande valor, considerando a competência que deve possuir. Só no Paraná, quantos professores universitários trabalham em suas universidades? Ou seja, em nosso estado milhares de pessoas estariam em condições de criar inúmeros projetos de “livros digitais”. A produção intelectual desses “livros” poderia ser fator de mérito desses profissionais em suas carreiras e de suas universidades na luta por mais dinheiro do pagador de impostos, taxas, encargos etc. As melhores contribuições, premiadas, escolhidas sob diversos critérios que o mundo cibernético possibilita mereceriam prêmios que grandes empresas poderiam oferecer em seus programas de responsabilidade social. A mídia em torno dos melhores daria a esses indivíduos notoriedade e outras possibilidades de trabalho.
Material eletrônico via internet pode ter “merchandising” (inclusive político, institucional), viabilizando-se redução de custos. O material eletrônico pode associar filmes, fotografias com padrões técnicos excelentes, museus e laboratórios virtuais, links a bibliotecas públicas etc. além de dispensar o uso de papel. A popularização do uso da internet e a acessibilidade a computadores de baixo custo trabalham a favor da “UNIVERSALIZAÇÃO DA CULTURA TÉCNICA”.
É impressionante, citando um caso que vale um prêmio Nobel, o trabalho da Google. Ela quebrou paradigmas e agora desafia outros empreendedores e governos a serem mais eficazes. Poderíamos criar nossa Google cultural, brasileira... Temos competência?
Tudo isso simplesmente nos dá a convicção de que nós podemos, é só querer.
Não temos desculpas pela inoperância.
Cascaes
3.10.2008
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