quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A segurança no transporte coletivo - passageiros, cobradores e motoristas


A segurança no transporte coletivo urbano e os cobradores

Em Curitiba, uma cidade modelo e, portanto, com uma imensa responsabilidade técnica, as soluções definidas para a cidade devem merecer cuidados especiais e permanentes. Inovações impressionantes, por exemplo, podem aumentar significativamente a segurança e conforto de passageiros e cobradores.
Enfrentar vândalos (sempre existir\m) e assaltantes é o desafio que cresce em im0portância na proporção do aumento das cidades e a degradação provocada pela revolta dos deserdados morais, educacionais, sociais e materiais.
É doloroso observar que a principal vítima desses revoltosos ou bandidos é principalmente quem trabalha ou simplesmente não pode usar o transporte individual.
Entre muitas coisas a situação dos cobradores e motoristas é assustadora pelo que conhecemos pessoalmente e via noticiários diários.
Simples câmeras de vigilância resolverão? Policiamento eficaz funciona? É possível?
Na década de oitenta, mais precisamente em 1988, tivemos a oportunidade de visitar inúmeras cidades francesas para conhecimento de suas soluções para o transporte coletivo. Obviamente o foco era a indústria francesa, para eles um bom negócio.
Visitamos feira dedicada ao s ônibus, entre outras coisas. Que maravilha!
E o vandalismo?
Empresas industriais mostravam em pavilhão dedicado com orgulho o que produziam nesta feira em Grenoble, onde um grande seminário acontecia entre minhas viagens orientadas pessoalmente e via fax, maravilha que conheci então.
Conversei nessas andanças com muitos especialistas, aprendi muito. Usei pouco pois as mudanças políticas inviabilizaram a aplicação do que conhecera.
Em tudo, entre tecnologia e cuidados com os trabalhadores, o principal foi ver a automação impressionante e novidades que o VAL, por exemplo, em Lille, apresentava.
Mas os motoristas (de ônibus) tinham ambientes especiais tanto para guardar seus uniformes, WC, descanso e, dentro dos ônibus barreiras especiais e rádio comunicação.
Voltei entusiasmado, mas as frustrações começaram logo com o abandono da frota pública.
E agora? Tudo dependeria dos empresários, onde o lucro é a principal meta.
Tubos e tubinhos feitos para o “desenho” harmonioso da cidade apareceram, tornando-se uma marca da cidade. Gente fina não usa o transporte coletivo urbano, turista muito menos...
Imaginava que governantes mais afinados com os trabalhadores corrigissem seus erros. Ledo engano.
E o desemprego e revoltas até estimuladas pelos políticos mais ambiciosos e alienados só pioram. E os exemplos estão por aí.
Felizmente a mídia televisiva e escrita está mostrando alguns problemas.
Mas tudo isso não basta. Frio, calor, chuvas, ventos variações de temperatura, WCs, matar a sede (chegam a deitar na calçada para tomar água em torneiras junto a hidrantes), conforto e segurança dos cobradores não existem.
É cruel.
Dá para perguntar adicionalmente, por onde anda a “Justiça do Trabalho”, CREA, CAU, engenheiros de segurança, Academia etc.?
Usar o transporte coletivo tonou-se um esporte radical.
Motoristas e cobradores desprotegidos, passageiros, trânsito sufocante, calçadas intransitáveis, travessia de ruas e muito mais afligem trabalhadores, pessoas com deficiência(s), pessoas idosas, crianças, gente adoentada e “normais”.
O barulho infernal fica para todos, moradores, logistas, passageiros...
Poluição para todos os gostos.
Isso é inevitável?
Talvez, mas muito há muito tempo deveria ter encontrado melhores soluções.
Felizmente temos democracia, redes sociais, novas tecnologias.
O Poder Judiciário e poderes acessórios se renovam.
Eleições turbinam políticos.
Que tal uma preocupação sincera, honesta e competente com as pessoas que dependem de calçadas, transporte coletivo, segurança?
Quais são as propostas dos candidatos?
O que você pensa para o futuro?


Cascaes
19.9.2018

terça-feira, 26 de junho de 2018

Infrastructure with Japan: Urban Transportation





Publicado em 1 de jun de 2017
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□ Web site
▼Infrastructure with Japan
http://www.japan.go.jp/infrastructure/

▼JapanGov
http://www.japan.go.jp/


□ Official Facebook
▼JapanGov
https://www.facebook.com/JapanGov/


□ Official Twitter
▼JapanGov
https://twitter.com/japangov/

Prime Minister's Office of Japan YouTube Channel is operated by the Government of Japan.

DOCUMENTARY ON URBAN TRANSPORTATION SYSTEM





Publicado em 16 de jun de 2017

Transporte coletivo urbano – excesso de acidentes?


Transporte coletivo urbano – excesso de acidentes?

Qualquer “modal” tem limites.
Evidentemente isso é definido pelo valor dado ao ser humano.
A evolução dos sistemas e o respeito à funcionários, passageiros, pedestres, outros padrões de transporte e deslocamento permite, quando as cidades são bem governadas e têm recursos, acrescentar sistemas complementares ou substituir sistemas perigosos a partir de limiares que indicadores internacionais mostram.
Em Curitiba e RMC estamos vendo uma quantidade assustadora de acidentes.
Estafa dos motoristas dos ônibus?
Trânsito fora de controle?
Quais são os planos para reduzir a violência do trânsito e maior segurança da população e trabalhadores do transporte coletivo urbano?

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Chegando são e salvo 20180620171824

Situação deplorável - o desafio de andar e atravessar a canaleta 2018062...

Chegando na D. Pedro I 20180620171507

Mais rápido do que usar automóvel 20180620171154

Av. Rep. Argentina

Embarcando para casa 20180620170948

Um belo ônibus - ponto final do ligeirão 20180620170854

Barulhento mas seguro

Desembarque e embarque 20180620170505

Av. 7 de Setembro

Olhando e ouvindo na volta para casa




Novos conceitos de transporte coletivo urbano em Curitiba

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Regional Portão - Canaletas - cruzamentos perigosos, Pedestres e segurança

Prefeito anuncia que Praça do Japão vai ganhar Largo Tomie Ohtake

Prefeito anuncia que Praça do Japão vai ganhar Largo Tomie Ohtake: A implantação deverá estar concluída até 29 de março, para as comemorações do aniversário de Curitiba



A Praça do Japão, no bairro Água Verde, vai ganhar o Largo Tomie Ohtake. No espaço, que será implantado com as obras da primeira fase do ônibus Ligeirão Norte-Sul, haverá uma escultura de Tomie, considerada a “dama das artes plásticas brasileiras”. 
Nesta terça-feira (20/2), o prefeito Rafael Greca recebeu em Curitiba o arquiteto e designer Ricardo Ohtake, filho da artista e diretor do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
“Vamos implantar o Largo Tomie Ohtake com uma bela escultura da grande artista japonesa naturalizada brasileira na área remanescente por onde o ônibus circundará a praça", contou o prefeito. "Não haverá trauma algum para a Praça do Japão com o funcionamento da primeira etapa do Ligeirão Norte-Sul”, afirmou Greca, durante visita à praça, acompanhado por Ricardo.

A definição sobre qual obra irá compor o largo será do Instituto Tomie Ohtake. A implantação deverá estar concluída até 29 de março, para as comemorações do aniversário de Curitiba, quando deverá ter início a operação do Ligeirão Norte-Sul em sua primeira fase.
Será a segunda obra pública de Tomie a ser implantada em Curitiba. Outra escultura, com 11 metros de altura, está instalada no Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural. A obra foi criada especialmente para Curitiba, em 1996, para celebrar o centenário de amizade Brasil-Japão.
Praça preservada
“Os lagos, o pagode e os monumentos ficarão onde estão. A única coisa que vai acontecer no entorno da Praça do Japão é a abertura de uma antiga rua que já existia”, explicou o prefeito. O retorno do ônibus permitirá que o ligeirão volte no sentido Praça do Japão – Santa Cândida. Os passageiros com destino final à Praça do Japão desembarcarão na estação-tubo, o ônibus contornará a praça vazio e com velocidade reduzida (máxima de 30 km/h), e fará o caminho de volta (os passageiros embarcarão na Estação Bento Viana, sentido Santa Cândida).
Para Greca, a implantação da nova linha de transporte representa um benefício incomensurável para a cidade. “A cidade vai avançar e vai melhorar. Serão 36 mil passageiros por dia que poderão utilizar o eixo de transporte com um ganho de 20 minutos no deslocamento entre a casa e o trabalho.”
Quando forem concluídas as obras para a ultrapassagem na canaleta no eixo sul, o ligeirão deixará de retornar na Praça do Japão e seguirá no sentido dos terminais do Portão, Capão Raso e Pinheirinho.
Benefícios
Parando apenas em terminais e estações de grande fluxo, o Ligeirão vai permitir ganho de tempo aos usuários que fazem o deslocamento desde o Terminal Santa Cândida até a região do Batel e Água Verde, passando pelo Centro, e vice-versa em comparação aos que usam a linha paradora que permite embarques e desembarques a cada 500 metros nas estações tubo.

Saindo do Santa Cândida, o Ligeirão Norte-Sul vai parar no terminais Boa Vista, Cabral, estações Passeio Público, Central, Eufrásio Correia, Oswaldo Cruz e Bento Viana, a última para o desembarque. 
Na linha expressa Santa Cândida - Capão Raso os ônibus fazem as seguintes paradas desde o Santa cândida até o Batel: Terminal Santa Cândida, estações-tubo Joaquim Nabuco, Fernando de Noronha, Antônio Lago, Terminal Boa Vista, estações-tubo Gago Coutinho, Holanda, Antônio Cavalheiro, Terminal Cabral, estações Bom Jesus, Moisés Marcondes, Constantino Marochi, Maria Clara, Passeio Público, Eufrásio Correia, Alferes Poli/Catedral da Fé, Oswaldo Cruz, Coronel Dulcídio e Bento Viana.
A Prefeitura já conseguiu aprovar junto à Caixa Econômica Federal cinco projetos, no total de R$ 15 milhões, para as obras de ultrapassagem nas estações Silva Jardim, Dom Pedro I, Morretes, Carlos Dietzsch (Igreja do Portão) e Itajubá. Com a liberação dos recursos pelo governo federal será possível licitar as obras para o funcionamento do ligeirão até o sul.

Tomie
Tomie Ohtake chegou ao Brasil em 1936, aos 23 anos, e só começa sua carreira quase aos 40 anos de idade, construindo uma trajetória como poucos artistas conseguiram. Tomie Ohtake (1913-2015) recebeu 28 prêmios, participou de 20 bienais nacionais e internacionais e mais 120 exposições ao redor do mundo.

Ricardo Ohtake é formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1968. Foi diretor do Centro Cultural São Paulo, do Museu da Imagem e do Som e da Cinemateca Brasileira; secretário do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e secretário do Estado da Cultura de São Paulo. Participou de livros e exposições dos arquitetos Oscar Niemeyer e Vilanova Artigas. Atualmente dirige o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.