quinta-feira, 6 de novembro de 2014

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Cobrador? Não seria melhor um auxiliar do sistema, do motorista? sem lugar fixo? um fiscal?


  1. O comportamento do passageiro decide o custo do sistema.
  2. Quanto mais for incapaz de aceitar as regras de uso do sistema, pior para aqueles que pagam,
  3. Os cobradores são o reflexo de nossa indigência.
  4. Poderiam ser auxiliares do motorista sem lugar fixo no ônibus, apenas vigiando.
  5. O espaço que ocupam (mais a catraca) vale uma fortuna e a cobrança de passagens dentro dos ônibus é um custo altíssimo.
  6. A função do cobrador pode evoluir, é só treiná-los para serem apoiadores dos motoristas, do sistema.
  7. Naturalmente mudanças de comportamento exigem mídia constante, treinamento, mas reduzem o custo das passagens.
  8. Os ônibus terão mais lugares, maior velocidade média.
  9. Nada mais racional do que cobrar a passagem fora dos ônibus.
  10. Os veículos terão mais espaço e mais velocidade comercial, isso pesa no custo do sistema.
  11. Quem não tiver passagem deve pagar o dobro ao motorista.



domingo, 29 de junho de 2014

terça-feira, 10 de junho de 2014

Bus Jam



Publicado em 23/05/2014
As part of the celebrations for Year of the Bus, we teamed up with Oxjam to bring a few lucky passengers the first ever live music performances on board a New Routemaster bus.

The set of shows entitled 'Bus Jam' saw a New Routemaster bus travel across London, stopping at three locations where competition winners boarded to see exclusive, intimate performances by their favourite artists.

Performers included Ghetts, Laura Mvula and Omar.


sábado, 31 de maio de 2014

Panorama Ipea - Gastos com mobilidade urbana






Publicado em 10/01/2013
O aumento de renda e a falta de investimento em meios coletivos têm causado mudanças na mobilidade urbana. Estudo do Ipea apontou que as famílias brasileiras moradoras de áreas urbanas comprometem 15% da renda mensal com transporte diário, sendo o gasto com transporte privado cinco vezes maior que o gasto com transporte público.

Este é o tema do Panorama, que recebe Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, e Luiz Messina, subsecretário de Políticas e Transportes da Secretaria de Estado de Transporte do Distrito Federal.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Estudos de Impacto Ambiental Urbano



De: João Carlos Cascaes [mailto:jccascaes@onda.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 12 de maio de 2014 10:37
Para: 'fomus@googlegroups.com'; 'cicloiguacu@googlegroups.com'
Assunto: RES: [FoMUS] Inter 2

Felipe

Fui diretor da URBS na administração Requião.
Aprendi que é realmente desagradável ser objeto de mudanças de sistemas de transporte coletivo.
O tema é delicado e merece o que não é feito em nossas cidades e deveríamos exigir com ARTs e tudo o mais:
Estudos de Impacto Ambiental Urbano e audiências públicas para debate antes, durante e depois desses estudos.
Somos passíveis de mudanças drásticas como, por exemplo, os efeitos do famigerado “Solo Criado”.
Criam “comissões” nebulosas e que debatem temas de nosso interesse sem a devida publicidade.
Formalizam e viabilizam arbitrariedades.
O que está errado nisso tudo?
Infelizmente não podemos contar com a Câmara dos Vereadores, onde logo o Prefeito organiza sua base em explícita troca de favores...
As redes sociais estão, ao que parece, sob controle.
Vamos debater em praças?
Reunir o povo?

Abraços

Cascaes
12.5.2014


De: fomus@googlegroups.com [mailto:fomus@googlegroups.com] Em nome de Felipe França Silva
Enviada em: segunda-feira, 12 de maio de 2014 10:26
Para: cicloiguacu@googlegroups.com; fomus@googlegroups.com
Assunto: [FoMUS] Inter 2

Bom dia, pessoal.


Gostaria de levantar a questão do binário para o Inter 2 na Rua Camões, entre os bairros Cristo Rei e Alto da Rua XV.

Questionei a Prefeitura no Facebook e estou aguardando uma resposta. Mas além de pressionar via redes sociais, onde eu poderia conseguir força para realmente alterar o trajeto planejado?
Esse projeto tem a cara do Luciano Ducci e do Beto Richa!! Se o Gustavo quer ser diferente, este projeto precisa ser repensado.

Em anexo duas imagens que tirei:

1. Um parquinho/jardinete que terá que ser destruído para a passagem do binário.
2. A proposta para que o Inter 2 aproveite melhor a Av. Nossa Senhora da Luz (via que já é de alto fluxo) e depois use uma rua que não precisa ser transformada em binário (Rua Jaime Balão).

Abaixo o link para o post da Prefeitura e meus comentários:



--
Felipe França Silva
(41) 9960-4179 

Acessibilidade e utilização com segurança do transporte coletivo urbano

O ônibus acessível e seguro
Um amigo via internet (Heitor Yurk Vizinoni [mailto: heitoryv@gmail.com ] ) pediu-me diversas vezes sugestões para o projeto e construção de um ônibus acessível (1). Foi uma tarefa gratificante que se reforça com o interesse desse pesquisador em continuar trabalhando nessa questão.
Para organizar o raciocínio podemos afirmar que a Acessibilidade de idosos e idosas, pessoas com deficiência etc. aos ônibus (1) com segurança e conforto pode ser dividida em tópicos:
·         Layout e componentes
·         Mecânica
·         Eletrônica embarcada
·         Sinalização e iluminação
·         Sistemas complementares externos aos ônibus
·         Operação
·         A cidade

Ou seja, muito deve ser feito e definido pelo órgão regulamentador para que o transporte coletivo urbano (e interurbano) seja acessível.
1)      O layout interno:
a.       É assunto para especialistas e, acima de tudo, para definição dos usuários.
                                                               i.      Cada cidade tem padrões físicos dominantes específicos, um modelo nacional não é razoável ao Brasil, um país gigantesco.
                                                             ii.      O tipo, localização e quantidade de bancos especiais é um tema para negociação entre os interessados.
                                                            iii.      Recursos de travamento de cadeiras de rodas (3).
b.      Não devemos, contudo, esquecer as barras de apoio, elas precisam existir em forma e quantidade suficiente para o trânsito interno ao ônibus e permanência com o máximo de segurança dentro dos veículos, inclusive para pessoas de baixa estatura.
c.       A iluminação deve ser otimizada e regulável para situações especiais.
d.      Onde existir, escadas e degraus precisam ser dimensionados e construídos para máxima segurança dos usuários do transporte coletivo em geral.
e.      Painéis digitais e sonoros para orientação de qualquer pessoa, inclusive em LIBRAS e audiodescrição (a pessoa com deficiência sensorial pode usar dispositivos especiais de comunicação desenvolvidos para a cidade).
f.        O espaço do motorista e do cobrador, se necessário, deve ser protegido contra assaltantes e o painel deve conter formas de acionamento da segurança e comunicação.
                                                               i.      A segurança do motorista é essencial para que possa tomar decisões seguras e sensatas.
2)      A composição mecânica é o tema mais desprezado e fundamental à acessibilidade, onde podemos e devemos exigir:
a.       Piso totalmente rebaixado (4) ou em nível (se existir estação de embarque elevada).
                                                               i.      Obviamente a cidade deve oferecer pontos de embarque compatíveis e calçadas, faixas para pedestres, sinalização etc. de boa qualidade e bem mantidas.
b.      Controle independente do motorista para aceleração e desaceleração.
c.       Frenagem tão moderna quanto possível (existem sistemas feitos para qualquer situação de risco)
d.      Limitação de velocidade automática
                                                               i.      Em grande velocidade um acidente pode se transformar em tragédia para os passageiros e pessoas externas (obviamente)
e.      Suspensão “inteligente”, controlada por sistemas automáticos.
f.        Ajoelhamento para diminuição da altura de acesso
g.       Rampa projetável para superação de vão pequenos.
h.      Motor externo ao ambiente interno (o barulho e gases prejudicam a saúde e comunicação com passageiros).
3)      O motorista e cobrador (se existir) são essenciais à acessibilidade. Devem ter treinamento permanente para:
a.        Segurança das pessoas com deficiência(s), idosos e idosas, crianças e pessoas com doenças debilitantes.
b.      Primeiros socorros
c.       Prevenção de acidentes
d.      Cidadania.
4)      A operação do sistema precisa ser auditada regularmente para verificação de sintonia com a importância da acessibilidade e dela depende a disciplina e qualidade do sistema.
5)      Operadores e centrais de segurança devem conter dispositivos de monitoramento a distância.
6)      Os ônibus são passíveis de evolução permanente. Podem ser muito melhores (4) e (5).
7)      O Sistema de Transporte Coletivo Urbano precisa ser operado realmente, on line, em tempo real, a cidade é dinâmica e precisa de máxima atenção assim como os sistemas de transporte coletivo (7)
8)      Etc. Sugestões?
Cascaes
12.05.2014

1. Accessibilité Bus. O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia. [Online] http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2013/09/accessibilite-bus.html.
2. Cascaes, João Carlos. O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia A opção pelo transporte coletivo urbano . [Online] http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/.
3. —. Trava para cadeirantes nos ônibus. O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia . [Online] http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2009/03/trava-para-cadeirantes-nos-onibus.html.
4. ônibus de piso rebaixado - ACESSIBILIDADE. O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia. [Online] http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2012/12/blog-post.html.
5. euronews futuris : L'autobus urbain du futur. O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia. [Online] http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2013/08/euronews-futuris-lautobus-urbain-du.html.
6. Uma aula de Engenharia sobre o que é ônibus - O 500 UDA e O 500 MDA: os ônibus superarticulados da Mercedes-Benz. O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia. [Online] http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2014/02/uma-aula-de-engenharia-sobre-o-que-e.html.
7. Sistemas de apoio ao gerenciamento do transporte coletivo urbano. O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia . [Online] http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2013/05/sistemas-de-apoio-ao-gerenciamento-do.html.









sexta-feira, 9 de maio de 2014

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sistema integrado e multimodal - Car, Bike or Public Transport



Publicado em 04/09/2012
This is a piece I did for 7 News about traffic issues in Brisbane. My Partner Nicicole, myself and a journalist all took various forms of transport to work. I rode, Nikki drove and the journo took the bus.
What is evident is just the sheer volume of single occupant vehicles, the issues with public transport and just how riding a bike dominates in areas of time, health.
Also of note is these points. For the riding there is end destination facilities both for showering and storage of bike.
The same is said for Nikki. There is potential for her trip to be longer as her role allows her a car space. Do note her workplace offers end destination facilities for bicycles as well- she works for News Ltd.
Her reason for not riding is evident in the video as you can see the bike lane is very narrow, you will also note the various drains which occupy most of the bike lane (dangerous in wet and can catch your wheel in dry)
Brisbane and its drivers in my view are pretty good, there are some silly buggers, but this is also true of some cyclists as well- we are not saints.
I believe a piece like this demonstrates that there are ways we can interact safely or as safe as a "traffic" situation allows.
What would be interesting would have been to get a piece from traffic police included and see what they had to contribute around high traffic volumes contributing to accidents and highly avoidable accidents which are caused by distractions founded in frustration and axiety from "dead time" sitting in traffic.
There is also the catch phrase of "you are not in traffic, you ARE traffic!"
All views welcome

Onde está o manifesto sobre o metrô curitibano, é só para os leitores da Gazeta do Povo?

http://www.caubr.gov.br/?p=22940#comment-10810

Precisamos acordar e participar de um projeto estruturante, caríssimo, com muito dinheiro do contribuinte (federal, estadual e municipal) e que precisa ser otimizado de diversas formas.

A propósito, onde encontraremos o manifesto assinado pelos presidentes do CREA e CAU do PR publicados na Gazeta do Povo nesta semana?

sábado, 26 de abril de 2014

Reinvesting in transport



Publicado em 14/03/2014
Efficient and reliable transport is at the centre of maintaining London's position as a world-leading city.

Every journey matters to us and we are doing all we can to make sure London's transport network is fit for now and the future.

We are constantly reinvesting to improve, innovate and to keep London moving.

The future of the Tube - our commitment to London




Publicado em 22/04/2014
Every journey matters to us. We have set out our vision to make the Tube fit for the future.

Our five commitments to Londoners
1. A new 24 hour Tube at weekends
2. Improved reliability and more capacity
3. Stations controlled and staffed while trains are running
4. Easier journeys with new technology
5. Deliver best value for money

For more information visit our website:
http://www.tfl.gov.uk/futuretube

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Responsabilidade pelas rodoviárias

Prezado(a) Senhor(a) João Carlos Cascaes,

Em atenção à manifestação de V.Sª, registrada sob o protocolo 1773683, retransmitimos os esclarecimentos que esta Ouvidoria obteve da Gerência de Transporte Regular de Passageiros – GERPA:

Inicialmente informamos que a competência de legislar sobre a prestação de serviço de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros é da União (Constituição Federal) e a regulação, da ANTT (Lei 10.233/2001). Assim, esta Agência, em face da edição da Lei n° 10.233/2001 que a criou e do Decreto n° 4.130/2002 que a regulamentou, incumbe regular e supervisionar a prestação dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.
Nesse  contexto depreende-se que a exploração dos terminais rodoviários, seja privada ou pública, e por conseqüência, sua construção e administração, não são atribuições da ANTT, cabendo a esta Agência apenas cadastrar no esquema operacional das linhas o uso destes terminais quando utilizados nos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, quando do início de sua operação, tendo em vista requisitos de higiene, conforto e segurança.
Ao município, como autoridade de trânsito, compete definir as vias a serem utilizadas para acesso ao terminal rodoviário, cujo projeto e localização também são de sua competência.

As regras e procedimentos nos terminais rodoviários são de competência dos municípios ou dos Estados, dependendo da legislação de cada ente federativo.

Permanecemos à disposição.

Atenciosamente,




Permanecemos à disposição.

Atenciosamente,


Ouvidoria da ANTT

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Taxi's from around the world



Publicado em 10/09/2013
Taxi's from different countries
Music Taxi theme Angela by Montly Cruise
  • Categoria

  • Licença

    Licença padrão do YouTube

Será que sabemos o que é um sistema de transporte coletivo de alta tecnologia? - Hinter den Kulissen der Wiener Linien: Sicherheit

TfL 2012 Legacy - quando a política não atrapalha a boa Engenharia



Publicado em 27/12/2012
The film tells the story of the lessons learned by Transport for London during the 2012 Games, and outlines what it plans to carry forward into the future.

Qualidade e segurança levadas a sério - TfL's 'Love Our Bus': Glen McArdell, Arriva Vehicle Examiner



Publicado em 01/04/2014
Glen McArdell, Arriva Vehicle Examiner, talks about a day in the life of his role and the various challenges involved.

This year we are celebrating the Year of the Bus, including series of engaging events, exhibitions, recreations and activities that will reconnect Londoners with their bus network and remind the world of the incredible role it plays in this great city.

Find out more about Year of the Bus:
http://www.tfl.gov.uk/yearofthebus

Follow our realtime London bus updates on Twitter:
http://www.twitter.com/tflbusalerts
  • Categoria

  • Licença

    Licença padrão do YouTube

Incoerência total no transporte coletivo urbano de Curitiba - esqueceram que as calçadas e a segurança do pedestre é fundamental à acessibilidade do transporte coletivo

domingo, 30 de março de 2014

sábado, 22 de março de 2014

Proteção de motoristas e cobradores

As cabines de motoristas e cobradores deveriam ser blindadas, unidas, com todos os recursos de comunicação com a Polícia. Infelizmente é isso que dará mais segurança aos passageiros e inibirá assaltos. 
Todas as estações tubo e pontos de parada deveriam ter câmeras assim como os ônibus. Os custos compensam. 
A segurança maior aumentará a utilização do transporte coletivo.

terça-feira, 11 de março de 2014

Um exemplo de bom motorista e omissão de passageiros de ônibus - cúmplices se não responsáveis pelo acidente

A porta do ônibus tranca o pé de uma menina.... no terminal mesmo após todos os passageiros embarcarem o motorista pede que todos desçam do ônibus por que ele vai leva-la ao hospital... não sei se é protocolo da URBS, porém achei digna sua atitude Sr. Motorista... e aos passageiros que ficaram indignados por ter que esperar outro ônibus, falando coisas que prefiro não escrever.....meu desejo é que os piolhos de mil camelos infestem seus sovacos...
2Curtir ·  · 

quinta-feira, 6 de março de 2014

Hoje foi mais um dia agitado na discussão sobre o transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana.

Bruno Pessuti compartilhou a foto de Bruno Pessuti.
Hoje foi mais um dia agitado na discussão sobre o transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana.

Pela manhã, a Urbs divulgou uma estimativa da nova tarifa técnica do transporte coletivo: R$ 3,20. Considero isso lamentável, pois a CPI do Transporte Coletivo que promovemos na Câmara Municipal no ano passado apontou indícios de irregularidades que mostram que o valor antigo já estava errado. Ou seja, caso esse valor permaneça, mais uma vez a população sairá prejudicada.

Na matéria da Gazeta do Povo que publicamos hoje em nosso blog você encontra mais informações sobre o cálculo da tarifa técnica:http://goo.gl/h0oof7

Já no período da tarde, a Prefeitura divulgou que entrou com pedidos de providências no Ministério Público do Paraná (MP-PR) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que o governo do Estado licite as linhas metropolitanas de 13 municípios que hoje compõem a Rede Integrada de Transportes (RIT) - o que poderá influenciar no valor previsto para a tarifa técnica.
Hoje foi mais um dia agitado na discussão sobre o transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana.

Pela manhã, a Urbs divulgou uma estimativa da nova tarifa técnica do transporte coletivo: R$ 3,20. Considero isso lamentável, pois a CPI do Transporte Coletivo que promovemos na Câmara Municipal no ano passado apontou indícios de irregularidades que mostram que o valor antigo já estava errado. Ou seja, caso esse valor permaneça, mais uma vez a população sairá prejudicada.

Na matéria da Gazeta do Povo que publicamos hoje em nosso blog você encontra mais informações sobre o cálculo da tarifa técnica: http://goo.gl/h0oof7

Já no período da tarde, a Prefeitura divulgou que entrou com pedidos de providências no Ministério Público do Paraná (MP-PR) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que o governo do Estado licite as linhas metropolitanas de 13 municípios que hoje compõem a Rede Integrada de Transportes (RIT) - o que poderá influenciar no valor previsto para a tarifa técnica.
Curtir ·  ·  · há 2 horas · 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Gerência franciscana?

Tarifas, sindicatos, planilhas e poder concedente
Contratos de delegação de concessão de serviços essenciais são acordos importantíssimos para definição de responsabilidades e direitos. Nenhum empreendedor, empregador ou empregado é obrigado a aceitar. Felizmente vivemos num país livre e aqui as pessoas podem mudar de atividades profissionais, lugares e até de sexo.
Empresas concessionárias, portanto, sendo privadas devem ser gerenciadas com a maravilhosa habilidade atribuída à iniciativa privada.
Tarifas têm valores e valores. Bem fiscalizadas, com estatísticas precisas e custos bem negociados e auditados podem chegar a décimos de Real de precisão, mais do que isso é chute, e ganhar a confiança do povo.
Com certeza sempre qualquer das partes com autoridade para decidir limites de custos poderá regatear, até exigir dentro das cláusulas do contrato de concessão ajustes nos valores pagos ou cobrados.
Em Curitiba o transporte coletivo urbano foi privatizado. Criaram uma sistemática de avaliações onde até um Conselho de Usuários dá palpite. Alguém viu e ouviu algum filme sobre essas reuniões?
Na imprensa os gestores da URBS, Presidente do SINDIMOC e até o Prefeito apareceram explicando a greve que talvez tenha terminado. E os donos das empresas concessionárias? On de estão?
Na prática tanto os técnicos da PMC quanto seu Prefeito deveriam silenciar sobre as negociações, concentrando-se em viabilizar a segurança daqueles que furassem a greve, atendendo pungentes pedidos dos donos das concessionárias para voltarem a trabalhar.
Imaginamos que até ameaças de demissão e solicitação de apoio da PM aconteceram. Os empresários devem ter batalhado em suas sedes para convencer motoristas e cobradores a trabalhar. Afinal devem ter sentido o desespero daqueles a quem servem, o povo.
Naturalmente nem a Justiça do Trabalho precisaria agir com tanto rigor, afinal normalmente uma parcela dos empregados é leal a seus patrões.
Algo estranho aconteceu, entretanto, não vimos os efeitos da gerência privada do sistema, exceto a de seus advogados dizendo que com essa planilha técnica não poderiam trabalhar.
Que tristeza.
Diante de tantos prejuízos os concessionários devem estar devolvendo seus direitos de exploração.
Ninguém imagina que capitalistas competentes queiram responsabilidades sem lucro, pior ainda com prejuízo.
O Prefeito de Curitiba acenou com algum rigor. Vai fazer o quê?
Ninguém pode ser obrigado, contudo, a trabalhar com prejuízo em tempos de Paz.
Curitiba é um exemplo de altruísmo?
Tirando os motoristas e cobradores, todos os demais são brasileiros bonzinhos? Quanto espírito franciscano.

Cascaes

28.2.2014

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Você acha que a multa de R$100 mil ao sindicato de motoristas e cobradores, caso eles não cumpram a decisão do TRT, é alta?

Você acha que a multa de R$100 mil ao sindicato de motoristas e cobradores, caso eles não cumpram a decisão do TRT, é alta?

Saiba que isso corresponde a 6 dias de Fundo Assistencial, uma remuneração que o Sindicato recebe.
Não sou contra o Fundo Assistencial, pelo contrário, mas sabe quem paga para o sindicato?

Você quando paga a passagem e quando o governo dá subsídio.

Mas você não é membro do sindicato.... Pois é...

Ainda acha que R$100 mil é muito?

Corresponde a 19 horas, isso mesmo, menos que 1 dia do imposto de renda completamente irregular que as empresas recebem na tarifa.

Isso mesmo, você paga o imposto de renda da empresa quando paga a passagem e quando o governo da subsídio.

Detalhe: ainda por cima as empresas alegam prejuízo. Não se cobra imposto de prejuízo.

Não consigo entender porque o Tribunal de Justiça não faz igual ao TRT. Se reúne e julga o mérito da medida cautelar imposta pelo TCE que determina a redução da tarifa.

A justiça que tarda não é justa

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Greve em Curitiba

Greves em serviços essenciais
Muitas atividades humanas são absolutamente necessárias e não podem sofrer interrupções. Serviços de energia, saneamento básico, coleta e tratamento de lixo, segurança e outros que aparecem sem essa denominação, mas se tornam importantíssimos a todos nós surgem e ganham significado estratégico.
Sendo essenciais, podendo matar e causar acidentes quando são interrompidos, exigem continuidade.
Ninguém é obrigado a aceitar qualquer profissão. É inerente à opção profissional um compromisso que deveria existir sob acordo legal, ético, por força da sociedade organizada.
Podemos talvez até importar motoristas de Cuba. Não?
O direito de greve[1] foi e é extremamente importante, contudo. A amplitude da paralização deve, sendo atividade de interesse geral, submeter-se a decisões do Poder Judiciário.
Apesar de determinações da Justiça do Trabalho, entretanto, podemos ser submetidos a ausência de serviços essenciais, que tenham a proteção de políticos e empresários.
As greves podem ser o que denominamos “lockouts”[2] e é fácil perceber quando a pretensa greve de funcionários tem o apoio de seus empregadores.
Como acontece em qualquer agrupamento de pessoas a unanimidade é algo extremamente raro. Mesmo em situações muito difíceis muitos trabalhadores resistem à ideia de aceitar movimentos grevistas e isso se deve a muitos fatores, que vão da educação ao medo de perder empregos.
Quando a paralização é total algo mais existe.
No Brasil atual o Governo Federal costuma apoiar sindicatos e movimentos sociais, ensaiando medidas não muito evidentes de cooptação de lideranças. Essa condição de governabilidade e paralelamente a qualidade do gerenciamento de concessionárias onde os patrões ganham proporcionalmente aos custos criam um ambiente de incertezas e greves de toda espécie.
Na década de cinquenta eram os estivadores do Porto de Santos que usavam e abusavam da força de chantagem que possuíam. Os “bagrinhos” trabalhavam e os trabalhadores sindicalizados faziam política.
E agora?
Com certeza tudo seria diferente se nossos governantes se aplicassem com mais rigor na defesa do povo em geral, aquele que paga todas as contas e impostos e precisa trabalhar, viver.
Como atenuantes podemos considerar nossos paradigmas franceses (onde as greves são parte do cotidiano daquele povo) e as condições de conflito entre grandes grupos econômicos e a evolução do trabalhador, longe de ser respeitado.
Se alguma dúvida existe em relação ao transporte coletivo urbano, algo que agora está em greve em Curitiba (26 de fevereiro de 2014), devemos observar com atenção as condições desumanas de trabalho dos cobradores das estações tubo e a falta de estrutura de apoio aos motoristas dentro e fora dos ônibus. Para gáudio e lucro dos empregadores o trabalhador braçal existe em abundância viabilizando serviços difíceis e mal pagos. Afinal estamos sendo comparados a chineses e indianos e querem que sejamos competitivos com os bolsões de trabalho escravo ou desesperado.
Lamentamos tremendamente as diferenças de tratamento entre sistemas caríssimos e altamente subsidiados, até criando “cartórios” para a participação privada sem risco e sem dinheiro (usando o BNDES e outros benefícios). O projeto financeiro do metrô em Curitiba precisa ser conhecido em detalhes.
Poderíamos ter frotas públicas, pagamento por quilômetro, compensações maiores aos trabalhadores do transporte coletivo urbano e tarifas menores.
Tudo foi abandonado de forma insolente por aqueles que mandavam em Curitiba.
Greve? Lockout? O que temos agora?
Acreditamos mais em lockout, afinal querem forçar aumentos de tarifas...

Cascaes
26.2.2014




[1] Greve é a cessação colectiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios. Por extensão, pode referir-se à cessação colectiva e voluntária de quaisquer actividades, remuneradas ou não, para protestar contra algo (de conformidade com a "Consolidação das Leis do Trabalho(CLT)". Wikipédia
[2] Lockout é a paralisação realizada pelo patrão com o objetivo de exercer pressões sobre os trabalhadores, visando frustrar negociação coletiva, ou dificultar o atendimento de reivindicações (greves). Se for por motivos econômicos ou financeiros ou em protesto contra o governo não é lockout , que é proibido conforme artigo 17 da Lei 7.783/89.