terça-feira, 20 de abril de 2010

XXIX Encontro Regional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo Sul



O EREA
Tivemos a honra de participar de um debate promovido pelo EREA - XXIX Encontro Regional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo Sul (http://www.ereasul.com/ ), quando vimos jovens mobilizados sem luxo nem qualquer tipo de mordomia para discutir temas da atualidade, foi sensacional.
Entre velhos é comum a frase “os jovens não querem nada com nada”, “são alienados”, “nós é que éramos bons” e por aí afora. No EREA vimos algo muito diferente, dezenas de estudantes de Arquitetura e Urbanismo sentados, pacientemente, em círculo, ao relento, debatendo os problemas da mobilidade nas cidades brasileiras.
Ali com certeza estavam jovens, que dentro de alguns anos, ocuparão cargos importantes na administração pública, no planejamento de cidades, prédios, condomínios etc. e lá estavam querendo saber como fazê-lo no século 21, começando com tantos problemas quanto outros no passado, uns mais violentos, outros menos, mas agora num mundo que chega aos 7 bilhões de pessoas e toma consciência de inúmeros desafios, entre eles sobreviver a guerras violentíssimas, à saturação de recursos naturais, terremotos, vulcões, furacões, epidemias, terrorismo, etc.
Temos tecnologia, dia a dia o ser humano mostra capacidade crescente de processar informações, desenvolver soluções e também de se confundir no meio delas. Assim é fundamental saber discutir, treinar o debate, dominar técnicas de organização e acima de tudo conhecer pessoas em todos os seus sentidos.
Saber pensar e agir é nosso maior desafio pessoal.
Naturalmente sobrevivemos num planeta imerso na mídia, nem sempre saudável, raramente lúcida, comprometida com boas propostas. Fundações, ONGs, organizações de ricos enfastiados ou apavorados com um futuro, que lhes parecia tão confortável, querem de um jeito ou de outro criar neuroses sociais ao gosto deles.
Precisamos, sim, de soluções inteligentes para os problemas brasileiros, dentro de nossas prioridades, sempre lembrando que nós e mais ninguém estamos vivendo num país muito especial, tropical, gigantesco e capaz de oferecer alternativas decentes para todos os seus habitantes.
Precisamos dos arquitetos e urbanistas, de bons engenheiros e sociólogos que juntos reinventem um Brasil, que criou megalópoles em lugares errados, tendo espaços colossais e mais adequados a suas cidades no interior. Para isso, entretanto, carecemos de ousadia. Sofremos um apagão técnico com a crise econômica, que durou décadas, e desaprendemos a pensar em outra coisa que não fosse inflação e dinheiro.
Nossa esperança está nessa nova geração de profissionais que agora, além dos professores tradicionais e livros convencionais, tem a internet, a TV, os DVDs, as bibliotecas digitais, a interação com o mundo via planeta WEB. Ou seja, dispõem de um arsenal de informações e equipamentos e softwares de processamento que poderá torná-las fantásticas, geniais, isso sem esquecer a mobilidade universal quando as nuvens deixam-nas viajar...
O XXIX Encontro Regional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo Sul foi uma demonstração de que nossos jovens pensam, têm coragem, querem aprender. Que beleza!

Cascaes
20.4.2010

http://picasaweb.google.com/jccascaes/EREAXXIXEncontroRegionalDosEstudantesDeArquiteturaEUrbanismoSul#

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tecnologia

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Rio de Janeiro e Curitiba e o Paraná



RAZÕES PARA NÃO POSSUIR UM AUTOMÓVEL

Prof. Marcos Coimbra

Conselheiro-Diretor do CEBRES, Professor de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
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Ao escrevermos este artigo, lemos mais uma notícia sobre um novo recorde na venda de automóveis no mês de março. Este fato provoca uma longa reflexão sobre o fato.

De início, a mídia amestrada bate o bumbo realçando a pujança do setor automobilístico “nacional”, como indicador positivo. Ora, o Brasil infelizmente não tem mais sequer uma empresa verdadeiramente brasileira no segmento. As únicas existentes, a Fábrica Nacional de Motores (FNM) e a Gurgel, foram levadas à falência, justamente pela concorrência predatória das multinacionais estrangeiras. Existem montadoras estrangeiras, com poder político de usufruir benesses, como isenções privilegiadas de toda ordem, a exemplo da recém concedida no relativo ao IPI, tendo um representante do setor no ministério atual. As principais peças, as mais caras, possuidoras de maior valor agregado, são importadas do exterior. Então, é necessário colocar a situação em seus devidos termos.

Ao comprar um veículo, após a euforia inicial do consumismo, surgem obrigações de toda ordem. Para sair da revendedora, é importante fazer o seguro total, além do obrigatório. O vendedor procura “empurrar” toda uma série de “opcionais”, capazes de encarecer sobremodo o valor total inicial. Tenta ainda convencer o “feliz” comprador a usar os serviços do despachante ligado à revendedora, o qual cobra o dobro do valor pago pelo consumidor não preguiçoso, capaz de legalizar sozinho o automóvel.

Isto é o mínimo para um comprador com recursos para comprar o bem à vista. Como em geral ele apresenta como entrada o carro usado, este normalmente é subavaliado, ficando o valor ao sabor dos interesses da revendedora. Por experiência pessoal, constatamos que a variação de uma empresa para outra chega a ultrapassar mil reais. Caso o comprador tenha que utilizar o financiamento oferecido pela montadora, será mais extorquido. Cada montadora possui agora o seu “banco” e os vendedores embutem taxas extras, disfarçadamente, no valor total da fatura, que passam despercebidos para os consumidores menos avisados.

A “via crucis” está apenas começando. Em seguida, começa a série de revisões, pagas a peso de ouro, nas denominadas autorizadas, com o artifício de oferecimento de “garantias e vantagens”. Em geral, a cada revisão surge um problema adicional, resultando em acréscimo ponderável dos valores cobrados. Como os carros produzidos para o mercado interno, de um modo geral, são de qualidade inferior aos mesmos veículos exportados pelas mesmas montadoras, é interessante saber que é conveniente trocar de veículo a cada três anos.

Atualmente, então, locomover-se de automóvel, além dos efeitos negativos para o meio ambiente, provocados pelo grande aumento de veículos licenciados e pelas condições precárias de fabricação, é altamente danoso ao bolso. É IPVA (no Rio de Janeiro 4%, o dobro do normal), CIDE, vistorias obrigatórias de toda ordem, chegando ao extremo de reprovação de um veiculo zero quilometro em função de emissão de gazes, fora dos “padrões” impostos por critérios discutíveis. Combustível cada vez mais caro. A indústria de multas funciona a pleno vapor. Vide exemplo dos JARIs do Rio de Janeiro. E aí vai.

Pedágios cada vez mais numerosos e extorsivos, cercando o contribuinte por todos os lados. Barreiras policiais nas ruas e estradas, com o objetivo de obter dinheiro do contribuinte, a pretextos vários, ou para os cofres públicos ou para os bolsos dos fiscalizadores. Com a lei seca, então, o contribuinte não pode mais ingerir uma bebida alcoólica mesmo a nível modesto, sem ser multado, com risco de ser preso. É obrigado a andar de táxi ou de carona, justamente nos fins de semana, quando quer relaxar. Por que ter um automóvel se não pode ser usado, justamente quando é mais necessário?

O trânsito é caótico. As ruas e estradas em péssimas condições, levando o motorista a levar tempo cada vez maior no deslocamento . Chega-se a demorar quase metade do tempo de uma jornada normal de trabalho de oito horas no transporte.

Como as administrações públicas não investem o necessário em transporte de massa, o cidadão é levado a usar o transporte individual, pois as opções são inviáveis. O transporte rodoviário é sofrível. Os usuários de trens são chicoteados por seguranças. No Metrô, em função de razões eleitorais, um meio razoável de transporte é transformado em um verdadeiro inferno. Nas barcas também impera a bagunça. É usual as embarcações apresentarem problemas diversos, injustificáveis em pleno século XXI, em especial em um país com ambição de sediar Olimpíadas e uma Copa do Mundo.

Por estas razões o contribuinte é obrigado a possuir um automóvel. Caso os transportes públicos funcionassem razoavelmente ele poderia deixar de ter um automóvel, em especial no tocante ao deslocamento dentro das grandes cidades. Para as grandes distâncias, este raciocínio também é válido, se os transportes aéreo, rodoviário, ferroviário e fluvial funcionassem satisfatoriamente. Será que esta é a verdadeira razão da inoperância generalizada? Terá o segmento automotivo tanto poder de persuasão?



Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br



Sítio: http://www.brasilsoberano.com.br/  (Artigo escrito em 05.04.10 para o MM).

Lafaiete Neves - comentando artigo

Lafaiete Neves e a história recente do Transporte coletivo urbano de Curitiba

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=990281&tit=A-novela-da-licitacao-do-transporte-coletivo

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mais do que oportuno

Banners e cartazes

Guerrilheiros pela mobilidade urbana

A mobilidade na Cidade e a necessidade de racionalização



Sessão para abertura dos terceiros envelopes - URBS - transporte coletivo urbano

MPL e Sociedad Peatonal em luta



Sala da Sessão de Abertura de Propostas





A Sociedad Peatonal e seu presidente André Lima



O QUE É A SOCIEDAD PEATONAL
A Sociedad Peatonal é uma ONG voltada para MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL - promoção do transporte a pé, de bicicleta, de ônibus ou de carona solidária. Não somos contra o carro, mas deve ser utilizado em último caso. A ONG é legalmente constituída, mas não recebe subvenção governamental ou empresarial. Apesar dos poucos recursos, procuramos dar nossa colaboração para a Curitiba Sustentável.

Especificamente no caso da licitação dos ônibus, reivindicamos juntamente com o Movimento Passe Livre, Bicicletada entre outros ativistas da mobilidade urbana, basicamente o seguinte:
Custo da passagem:
- Eliminar situações que limitam a competitividade da licitação, para que haja melhores preços;
- Eliminar a oneração da passagem, através da venda de outorga por R$ 250 Milhões, que será repassada aos usuários;
Segurança:
- Eliminar o fomento ao aumento da velocidade dos ônibus;
- Contemplar dispositivos de registro de superlotação.
Melhoria de Qualidade:
- Adequar o edital para pontuar por ganho real de qualidade, e não por limitação a competitividade;
- Contemplar a tarifa horo-sazonal (em horários de pico a passagem seria mais barata);
- Contemplar a integração temporal (o cartão fica habilitado por 120 min., neste período o usuário pode baldear sem precisar de terminais de ônibus);
Flexibilidade no contrato:
- Contratar a empresa como permissionária (como é hoje) e não concessionária, pois da última forma teremos os "Pedágios do Paraná" dentro de Curitiba;

ENFIM, ESTE CONTRATO TEM A MONTA APROXIMADA DE R$15 BI, PARA 25 ANOS. COM GRANDE IMPACTO PARA ECONOMIA MUNICIPAL, ACREDITAMOS QUE É POSSÍVEL MELHORAR MUITO A MOBILIDADE POR ÔNIBUS COM UM EDITAL MELHOR.

Obrigado

André Caon Lima
http://www.sociedadpeatonal.org/

João Carlos Cascaes - ex diretor da URBS

AUTRACO

Com a palavra o Gustavo - MPL

A URBS continua aberta a sugestões

Entregando requerimento - Sociedad Peatonal e o MPL



Divulgação do processo

Final de Sessão - Leitura de Ata e informações sobre publicação de resultados





Acessibilidade

Alvos e desafios para as concessionárias

O custo da URBS - tarifas - Escolas Especiais - Transporte Especial

Integração Horária e o terminal tubo Santa Quitéria

sábado, 3 de abril de 2010

URBS, para acompanharmos a abertura do 3o. e último envelope da licitação dos ônibus de Curitiba

Na 2a. feira a partir das 8:45h da manhã estaremos na sede da URBS, para acompanharmos a abertura do 3o. e último envelope da licitação dos ônibus de Curitiba.


Convidamos a todos que assinaram a impugnação, bem como demais integrantes deste forum que estejam de fato preocupados com o ambientalismo urbano e a mobilidade sustentável.

As empresas ganhadoras nós já conhecemos, pois não há concorrentes:



- CONSÓRCIO PONTUAL para oLote 1;



- CONSÓRCIO TRANSBUS para o Lote 2;



- CONSÓRCIO PIONEIRO para o Lote 3



Falta sabermos o preço, através da abertura do 3o. envelope.

O valor máximo é R$ 8,66 BI.

Embora a lei 8666/93 diga que o conteúdo de envelopes de licitação é secreto, sendo devassável apenas em ato público pré-agendado, nos afirmaremos a seguir o valor total da proposta:

NADA MENOS QUE R$ 8,5 BILHÕES.

Reforçamos o convite para que estejam todos lá, bikers, pedestres, ambientalistas, usuários de ônibus para confirmarmos esta previsão "PARANORMAL".

Grande abraço a todos!



André Caon Lima

http://www.sociedadpeatonal.org/

coordenação do FoMUS