terça-feira, 22 de janeiro de 2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Uma lembrança genial - Londres

Não existe panaceia na mobilidade urbana - tecnologias etc.

Ônibus é tão bom quanto o metrô - Antônio Miranda - pesquisas -bicicletas etc.


Claro Cascaes,

Vá em frente.
Se fosse impublicável, não postaria o comentário.
Uma vez que conheço o Prof. Lindau faz algum tempo
e penso não ter realizado em direção a ele nenhum
comentário maldoso ou deselegante, acho que publicar
esta opinião não irá magoá-lo. Ainda tenho-o na reputação
de um bom técnico e grande estudioso dos transportes.

Grande Abraço.
miranda
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Em 14 de janeiro de 2013 14:13, João Carlos Cascaes <jccascaes@onda.com.br> escreveu:
Miranda

A velha pergunta: posso divulgar via blog?
Excelente artigo.
Abraços

Cascaes

De: fomus@googlegroups.com [mailto:fomus@googlegroups.com] Em nome de Antonio Miranda
Enviada em: segunda-feira, 14 de janeiro de 2013 11:40
Para: fomus@googlegroups.com
Assunto: Re: [FoMUS] Ônibus é tão bom quanto o metrô

Conheço Lindau desde 1993, quando trabalhei por um ano na administração do Governo do Tarso Genro, na Prefeitura de Porto Alegre. Naquele período exerci o cargo de Coordenador do Grupo de Trabalho Circulação e Transporte do Programa "Porto Alegre +, Cidade para Todos". O Lindau era um dos membros do grupo que era aberto a toda sociedade e tinha reuniões semanais. Por diversas vezes ele defendeu o modo ônibus e se opôs a bicicleta como modo de transporte. Ainda que admitisse o seu uso, não a enxergava como um dos modais para a circulação urbana no caso brasileiro.
É claro que já se passaram vinte anos e o Lindau pode ter mudado a sua posição. Por ser um homem viajado deve ter percebido o fenômeno recente dos jovens europeus que abandonaram o "sonho do automóvel" e se interessam cada vez mais por modos que garantam suas mobilidades com baixo custo e rápido deslocamento com bicicletas comuns e bicicletas elétricas. Esta última representa uma nova febre na Europa, pelo menos em países com menos tradição no uso da bicicleta comum, como Itália e países do leste europeu recentemente incorporados à Comunidade Europeia.
Ao afirmar que Curitiba, estranhamente, não possui pesquisa de origem/destino dos usuários dos transportes, quero contar uma passagem de quando era funcionário do GEIPOT e tivemos uma reunião como IPPUC, em 1983, portanto há trinta anos. Fomos levar àquele órgão a proposta para realizarmos uma pesquisa ampla de origem/destino em todo o sistema e assim melhor entendermos como seriam os desejos de viagens dos usuários do sistema. E naquela reunião fatídica, numa imensa mesa redonda, onde se sentaram diretores da nossa empresa e a alta cúpula do IPPUC, em certo momento perguntamos como chegavam as conclusões sobre qual medida tomar sem ter o conhecimento da demanda. Com o quê os técnicos que não vale aqui nominar responderam, de forma um tanto prepotente e agressiva que "Os dados estão aí, é a realidade que se vê. Portanto, não precisavam de pesquisa para definir o que é melhor para os transportes da cidade e da população."
Desde muito esta é a realidade do IPPUC e dos seus técnicos. Quem dita o que é bom para a cidade não é a população, mas sim o traço e o desejo dos técnicos. É claro que o Professor Lindau quer vender seu peixe e tentar colocar um produto que a instituição que representa acredita e está apta a ofertar. Está claro que por trás do modo ônibus há todo um "lobby" das grandes empresas de ônibus, que Lindau disfarçadamente representa.
Agora que o ônibus é tão bom como o metrô, posso afirmar que isto é balalela. Igualmente dizer que construir cacimbas na região do semiárido nordestino é melhor do que água encanada proveniente de poços artesianos profundos ou esta inacabável transposição do São Francisco.
É preciso estar claro que o sistema ônibus tem um limite de capacidade, a partir do qual pouco é possível acrescer em termos de oferta de lugares. Não existe sistema de transporte ilimitado. Todos têm um limite a partir do qual atinge o seu ápice de atendimento. E quando a demanda sobrepõe o mesmo começa a ocorrer a sua deterioração. E isto é inevitável quanto a chuva nas cabeceiras das barragens, que obrigam a abrir as comportas do vertedouro.
A capacidade do sistema BRT (incluindo uma canaleta) é de 30 mil passageiros/hora sentido e pronto. Está bem, com o desalinhamento das estações e inclusão de sistema sobreposto tipo "linha mais direta"(ligeirão), pode atingir 40 mil passag./hora sentido. Mas por aí para. E já até estou estendendo os números. No entanto, jamais vai atingir a 80 mil passageiros/hora sentido que é a capacidade de um metrô. E que em São Paulo, pela baixa variação da rede acaba por transportar em algumas linhas quase 100 mil/passageiros/hora sentido em horários de pico.
Portanto, dizer que ônibus é tão bom quanto metrô deve ser entendido como um pequeno "lobby" do Lindau para agradar os técnicos municipais e assim abrir portas aos seus objetivos. O sistema de transportes de Curitiba por ônibus ao longo das canaletas é bom sim. Bom não, é excelente. Mas daí a dizer que é tão bom quanto o metrô, vai uma grande distância.
E quanto às bicicletas, elas podem muito. Podem sim, se houver uma rede bem estruturada de vias especiais, com ciclofaixas laterais às canaletas; com novas infraestruturas permitindo outras ligações, numa rede com mais de 350km, retardar a necessidade de ampliar a vida útil do sistema de transporte coletivo por ônibus. E assim, nesta operação casada, empurrar a necessidade do metrô para anos mais à frente. No entanto, sem infraestrutura para as bicicletas e com as ruas cada vez mais congestionadas com automóveis haverá uma falência generalizada da mobilidade e logo logo teremos de nos verter a inevitável saída para soluções de mobilidade onde o metrô ocupará semanalmente as páginas dos nossos jornais.
Antonio Miranda

Em 13 de janeiro de 2013 13:58, João Carlos Cascaes <jccascaes@onda.com.br> escreveu:

Análise ausente nesta excelente reportagem: a insegurança do usuário do transporte coletivo indo e vindo do ponto de ônibus.
Abraços

Cascaes
13.1.2013

domingo, 13 de janeiro de 2013

Reportagem da Gazeta do Povo - entrevista com Luis Antonio Lindau



Análise ausente nesta excelente reportagem, a insegurança do usuário do transporte coletivo indo e vindo do ponto de ônibus em Curitiba (calçadas? atropelamentos? assaltos? cães de guarda soltos? etc. ).
Merece um debate entre quem aprecisa o assunto.

Abraços

Cascaes
13.1.2013

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Aeromóvel, uma belíssima proposta


Pucci



REPASSANDO:
                 Pucci.'....
_________________________________________________
 Aero móvel - Tecnologia brasileira. VEJA.


É notável, principalmente num país como o Brasil, que investe menos de 2% do PIB anual em R&D - Pesquisa e Desenvolvimento. O meio ambiente agradece a colaboração.
 
E o dinheiro das empreiteiras ? São elas as maiores interessadas em boicotar o projeto. Não tem lucro, é muito “barato”.
O Coester, que é de Pelotas RS, não encontrou apoio nem no Estado dele, levou a fábrica para  Três Rios no RJ por incentivo do Brizola. Foi de lá que o trem saiu para Jacarta.