sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Opinião do Roberto Ghidini publicada na Gazeta do Povo em 31 de dezembro de 2010


----- Original Message -----
From: roberto.ghidini@terra.com.br
To: fomus@googlegroups.com
Sent: Friday, January 01, 2010 12:37 PM
Subject: Re: Comentário Ghidini na Gazeta do Povo


Cascaes,

Sem dúvida...com o maior prazer!

abraços,

rg



On Sex 1/01/10 12:05 , João Carlos Cascaes jccascaes@onda.com.br sent:

Robarto

Posso colocar no blog?

Cascaes
----- Original Message -----
From: roberto.ghidini@terra.com.br
To: fomus@googlegroups.com
Sent: Friday, January 01, 2010 8:14 AM
Subject: Re: Comentário Ghidini na Gazeta do Povo



Cascaes e amig@s do FoMUS.

A Gazeta do Povo, cumpre seu papel de democratizar a informaçao, mas sempre com algumas ressalvas, especialmente quanto à totalidade dos textos enviados. Nesse caso, tinham dois parágrafos mais. Assim, adjunto abaixo o texto originalmente enviado para conhecimento de todos.

Agora já em 2010, feliz ano novo!!!

rg

A pergunta era se a licitaçao do TP iria garantir melhoras...


Espero que sim, mas nada garante isso.



Temos um confuso sistema de transporte de passageiros, que de inovador que foi no início da sua implantação, agora se tornou obsoleto, pois os tubos são caros para implantar e com manutenção constante, além de obstruírem as calçadas com seu imenso tamanho, isso tudo para possibilitar o embarque em nível e a integração física e tarifária.



Na Europa, onde vivo há quase 10 anos, não se usa nada parecido e sim o sistema de “piso baixo” (que proporciona o embarque em nível em paradas convencionais) e a integração temporal, em que uma vez iniciada a viagem, tem validade por um período estabelecido conforme o tamanho da cidade (60, 75, ou 90 minutos, por exemplo) e se pode dentro desta validade passar de uma linha a outra, mesmo os pontos estando distantes entre si de algumas quadras pelas quais se vai caminhando.



Mas os problemas da melhoria do transporte público não vão somente por aí. Temos problemas de superlotação nos ônibus e de congestionamento nas vias, visto que nada se faz para reduzir os alarmantes níveis de motorização privada que Curitiba chegou, sendo a capital brasileira com maior taxa (mais de 560 veículos para cada mil habitantes).



Temos ainda a questão das calçadas da cidade, que são péssimas e não sendo o transporte público um sistema do tipo porta-a-porta, normalmente impõem caminhadas, em pelo menos uma das extremidades, quando não nas duas, que mesmo curtas, muitas vezes são determinantes na hora de optar pelo modo de deslocar-se.



Em todo caso, vamos aguardar de maneira otimista.



Cordialmente,



Roberto Ghidini

observador urbano

V.P. Técnico-científico Sociedad Peatonal




On Qui 31/12/09 09:45 , João Carlos Cascaes jccascaes@onda.com.br sent:

Parabéns Ghidini

Um bom guerreiro não descansa.

Abraços

Cascaes
31.12.2009

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