sexta-feira, 8 de março de 2013

Os Metrôs, VLTs, Monotrilhos, Aerotrens são sistemas complementares numa rede de transporte.




De: Paulo Ferraz [mailto:pscferraz@gmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 7 de março de 2013 20:21
Para:
Assunto: O Metrô pode virar bonde! gazeta do povo dia 3.3.2013

Mensagem que mandei pro Jornalista Celso Nascimento colunista da Gazeta do Povo.  Paulo
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Paulo Ferraz <pscferraz@gmail.com>
Data: 7 de março de 2013 20:18
Assunto: O Metrô pode virar bonde! gazeta do povo dia 3.3.2013
Para:


Celso - É bom ver o seu interesse pela questão dos sistemas de transporte sobre trilhos mas gostaria de esclarecer que VLT não é Bonde. 

Esse tipo de veiculo é  trem! 

Os Metrôs, VLTs, Monotrilhos, Aerotrens são sistemas complementares numa rede de transporte.

O que define o tipo de solução e a diretriz da linha é a demanda levantada em pesquisas de fluxos de passageiros. 

Os níveis de passageiros prospectados vão dizer se a solução deve ser Monotrilhos, VLTs ou Metrô nessa ordem crescente de capacidade. 

Nesses projetos precisam ser separados os fluxos com destino final no centro daqueles, como exemplo,  que cruzam a cidade para chegar a outro extremo da cidade.

Para resolver o problema do congestionamento da nossa capital deve ser feito um estudo completo para dotar todos os principais eixos de um novo sistema de massa com maior capacidade. 

Os ônibus não dão mais conta das demandas existentes. 

O mundo e agora o Brasil vêm buscando expansão dos metrôs assim como implantação de VLTs, Monotrilhos o que pode ser verificado por mais de 50 projetos em execução ou estudos nos diversos estados do nosso país, 

O grande exemplo é São Paulo que vem investindo em massa, com todos esses sistemas se completando, visando solução para o transito da capital paulistana . 

Capitais europeias como Madri e Paris implantaram redes de transportes construindo eixos circulares em torno de daquelas cidades. 

O plano Agache já indicava esse desenho de matriz de transporte para nossa capital. 

O que precisamos de verdade e de um amplo projeto de mobilidade com uma visão maior incluindo todas as cidades da região Metropolitana de Curitiba. 

Se forem atacados apenas eixos isolados com certeza vamos gastar muito dinheiro sem resolver os problemas conforme a população espera.

Outrossim me surpreendeu o valor que voce anunciou, da ordem de R$ 70 milhões por quilômetro, para implantação do VLT em Curitiba uma vez que o custo médio considerado no Brasil é R$ 35 milhões/km.

Parabenizo por oportunizar um relevante debate através da sua respeitada coluna.

Eng. Paulo Ferraz

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