O Movimento Passe Livre no dia 1º de Junho de 2010 acompanhou a votação do pedido da câmara à URBS para esclarecimento do processo licitatório do transporte coletivo que há dois meses não divulga os valores da mesma.
Feito o ato para pressionar os vereadores da situação a fim de cobrar uma posição da URBS, fomos derrotados. Os vereadores "enrolaram" até que a sessão chegasse ao final sem que fosse votado o pedido.
Mais uma vez entendemos essa atitude dos vereadores da bancada da situação como mantenedores do lucro injusto das três famílias usurpadoras que sugam os trabalhadores através da tarifa imoral compulsória que vem taxando-nos.
Servem como soldados da oligarquia empresarial contra o povo. Povo esse que elegem para câmara os vereadores que teoricamente defenderiam os interesses populares e não interesses de uma quadrilha instaurada no fulcro da administração municipal, como temos visto.
É um verdadeiro golpe à democracia o que assistimos nesse dia 1º de Junho de 2010, onde um simples pedido de divulgação do resultado da licitação do transporte coletivo é negado à população de Curitiba sem qualquer argumento.
Isso reforça, novamente, o poder que essa quadrilha tem dentro dos três poderes. São negados os direitos dos cidadãos em saber sobre os processos licitatórios da cidade em que vive.
É com muita lástima que o Movimento Passe Livre enxerga o processo fraudulento da licitação do transporte coletivo em Curitiba; os empresários que enriquecem de modo escuso e também seus coadjuvantes vereadores, deputados e correligionários entrelaçados como vermes nas entranhas do Estado.
Movimento Passe Livre, 2 de Junho de 2010.
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