Prezado Sr. Zahoui
Proprietário do
Botequim
Conforme combinamos, estou lhe enviando este email com divulgação irrestrita.
Temos leis, faltam soluções.
A legislação contra a direção após a ingestão de alguma bebida alcoólica é extremamente severa.
Ela pode ter suas razões, mas, de tão enérgica, cria situações radicais. Naturalmente existem casos em que se aplica, e a legislação anterior não era diferente. Agora a lei é radical, proibindo praticamente qualquer dosagem alcoólica no sangue do condutor de qualquer veículo motorizado. Coisas de Brasil, vai de um extremo a outro.
O resultado disso é, para quem não tem motorista ou alguém do lado que rejeite totalmente a bebida e more com você ou se disponha a lhe dar carona, é a diminuição de opções de lazer.
Em Curitiba o uso de táxi é caro (temos, conforme me disseram, menos que a metade de taxis disponíveis por cidadão que a cidade de São Paulo, o custo de uso de uma central de rádio táxi é elevado, os impostos sobre o taxista absurdos, deveria ter incentivos...) e complicado.
Calçadas ruins, estacionamentos caríssimos (como é o caso dos existentes na região da Vicente Machado e Batel), transporte coletivo em decadência e o crescimento da violência direcionam o lazer para os shoppings e lugares tão próximos quanto possível das residências, sob o risco de metade da população acabar na cadeia, a partir do dia que as autoridades quiserem...
Gostamos muito do Botequim, mas sentimos dificuldades crescentes de frequentá-lo diante de tudo isso.
Vimos suas promoções da semana; excelentes! São, contudo, em parte neutralizadas pelos riscos e custos adicionais de acesso.
Nossa sugestão, pois:
Procure viabilizar uma forma de transporte para seus fregueses que renunciassem ao transporte individual.
Creio que fazendo alguma pesquisa você poderá saber de onde vem e para onde vai a maioria dos seus fregueses. Assim haveria como estabelecer um perímetro de atendimento.
Possivelmente hotéis, seguradoras e fabricantes de bebida se interessariam em colocar mídia para viabilização, ainda que parcial, do serviço, que provavelmente teria condições de ser feito em parceria com outros bares ou alguma empresa de transporte ou turismo.
A cidade assim reduziria riscos de acidentes e o número de veículos para transporte individual em circulação, isso refletindo na diminuição da poluição, engarrafamentos, mais e mais asfalto etc..
Obviamente os lobbies tradicionais vão reagir. Para isso temos como ajudá-lo com amigos e políticos realmente interessados na cidade de Curitiba e seu povo.
Gostaria de discutir esse assunto com você (publicamente), é importante para todos nós, principalmente para aqueles que gostam dos serviços do Botequim.
Abraços
João Carlos Cascaes
Curitiba, 22.8.2009
Subject: Blogs e Youtube Cascaes
Prezados amigos
Vejam alguns blogs e youtube conforme lhes falei hoje de noite.
Abraços
Cascaes
20.8.2009
http://www.youtube.com/JCCascaes
http://www.joaocarloscascaes.com
http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com/
http://mirantepelacidadania.blogspot.com/
http://surdosegentequeluta.blogspot.com/
http://cidadedopedestre.blogspot.com/
http://otransportecoletivourbano.blogspot.com/
http://zumbimaua.blogspot.com/
http://mirantecuritibano.blogspot.com/
http://acidadedealmirantetamandare.blogspot.com/
http://mirantedefesacivil.blogspot.com/
http://alutapelacopel.blogspot.com/
http://inspiradonareatech2007.blogspot.com/
http://criarumblogamador.blogspot.com/
A opção pelo transporte coletivo urbano deve-se à nossa experiência no assunto (vide CV) e a visão de que o futuro da humanidade passa por uma solução mais inteligente na construção das cidades.
sábado, 22 de agosto de 2009
transporte para quem renunciar ao transporte individual
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13:40:00
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Acidentes com ônibus - passageiros
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14:12:00
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terça-feira, 11 de agosto de 2009
Vandalismo no transporte Coletivo Urbano de Curitiba
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17:01:00
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Sistema de transporte coletivo urbano - otimização
O planejamento de qualquer cidade precisa considerar seus sistemas de transporte e trabalhar para que se aprimorem. Por mais competentes que sejam os profissionais dedicados a esse trabalho, é fundamental que tenham capacidade para sempre analisar e corrigir eventuais erros, agregar inovações e, se necessário, mudar tudo.
Em matemática falamos muito em não linearidades, descontinuidades, em equações que a partir de certos momentos exigem novos parâmetros e relações ao representarem fenômenos específicos. Sociólogos e historiadores poderão ilustrar com inúmeros exemplos cenários de mudanças drásticas e os engenheiros terão como explicar o que é saturação, degradação, limitações numéricas além das questões que agora chamam mais atenção tais como poluição, necessidade de mudança de fontes de energia etc. Cada profissão cria especialistas que podem e devem estudar os efeitos do transporte coletivo urbano, pois nada é mais amplo e multifuncional quanto a necessidade de sistemas de deslocamento de trabalhadores, diletantes, estudantes, idosos, deficientes, empresários, militares, mestres e doutores, enfim, os cidadãos que compõem uma sociedade.
Além das questões tão em voga na mídia precisamos considerar os impactos diários, os efeitos econômicos e de segurança sobre todos, contribuintes e usuários, além das implicações políticas. Um exemplo que merece ser estudado é a construção dos metrôs do Rio de Janeiro e São Paulo. No primeiro caso o governo federal simplesmente se afastou, deixando a cidade durante décadas com buracos enormes enquanto em São Paulo despejou muito dinheiro, ainda que insuficiente para a malha que essa metrópole precisa, no mínimo dez vezes maior do que a existente. Ou seja, a falta de cuidado expõe a cidade aos caprichos políticos federais e atrasos terríveis...
Observando cidades mais desenvolvidas, constatamos que, por exemplo, a favor da segurança do usuário do transporte coletivo e do cidadão comum, os sistemas de superfície deslocam-se com cuidado, respeitam os veículos menores, não tem compromisso rígido de horário que, por sua vez, é informado aos passageiros a expectativa de tempo de deslocamento. O fundamental é não colocar em risco a população, nem exigir milagres do motorista, do piloto do bonde, metrô de superfície etc.
Maior capacidade se obtém com a utilização de vias isoladas de fato (na superfície, elevadas ou subterrâneas), aplicação de engenharia (sincronização de semáforos, operação “on line”, utilização de viadutos, trincheiras, bilhetagem externa, integração horária, túneis, veículos modernos com todos os recursos de frenagem, aceleração, suspensão, potência etc.), tudo feito para se obter ganhos, ainda que milimétricos, na utilização do que existir de melhor na indústria e serviços dedicados ao transporte urbano.
É importante repetir, a segurança da população é inegociável.
Obviamente os bons sistemas são subsidiados. Qualquer um é subsidiado, se agregarmos ao custo do transporte coletivo o preço de construção e manutenção dos espaços que ocupam. Assim têm privilégios fiscais e impostos dedicados, sempre lembrando o ganho sistêmico da utilização de ônibus, bondes, metrôs, taxis, bicicletas (transporte individual) e até barcos onde os rios, lagos e mares se prestam a isso.
Curitiba está num momento de inflexão, a cidade precisa decidir sobre o que usará a partir de poucos anos. Graças à FIFA temos um prazo, uma data; santa FIFA! O desafio agora é tomar as melhores soluções, nem sempre tão óbvias quanto possam parecer.
Cascaes
5.8.2009
Em matemática falamos muito em não linearidades, descontinuidades, em equações que a partir de certos momentos exigem novos parâmetros e relações ao representarem fenômenos específicos. Sociólogos e historiadores poderão ilustrar com inúmeros exemplos cenários de mudanças drásticas e os engenheiros terão como explicar o que é saturação, degradação, limitações numéricas além das questões que agora chamam mais atenção tais como poluição, necessidade de mudança de fontes de energia etc. Cada profissão cria especialistas que podem e devem estudar os efeitos do transporte coletivo urbano, pois nada é mais amplo e multifuncional quanto a necessidade de sistemas de deslocamento de trabalhadores, diletantes, estudantes, idosos, deficientes, empresários, militares, mestres e doutores, enfim, os cidadãos que compõem uma sociedade.
Além das questões tão em voga na mídia precisamos considerar os impactos diários, os efeitos econômicos e de segurança sobre todos, contribuintes e usuários, além das implicações políticas. Um exemplo que merece ser estudado é a construção dos metrôs do Rio de Janeiro e São Paulo. No primeiro caso o governo federal simplesmente se afastou, deixando a cidade durante décadas com buracos enormes enquanto em São Paulo despejou muito dinheiro, ainda que insuficiente para a malha que essa metrópole precisa, no mínimo dez vezes maior do que a existente. Ou seja, a falta de cuidado expõe a cidade aos caprichos políticos federais e atrasos terríveis...
Observando cidades mais desenvolvidas, constatamos que, por exemplo, a favor da segurança do usuário do transporte coletivo e do cidadão comum, os sistemas de superfície deslocam-se com cuidado, respeitam os veículos menores, não tem compromisso rígido de horário que, por sua vez, é informado aos passageiros a expectativa de tempo de deslocamento. O fundamental é não colocar em risco a população, nem exigir milagres do motorista, do piloto do bonde, metrô de superfície etc.
Maior capacidade se obtém com a utilização de vias isoladas de fato (na superfície, elevadas ou subterrâneas), aplicação de engenharia (sincronização de semáforos, operação “on line”, utilização de viadutos, trincheiras, bilhetagem externa, integração horária, túneis, veículos modernos com todos os recursos de frenagem, aceleração, suspensão, potência etc.), tudo feito para se obter ganhos, ainda que milimétricos, na utilização do que existir de melhor na indústria e serviços dedicados ao transporte urbano.
É importante repetir, a segurança da população é inegociável.
Obviamente os bons sistemas são subsidiados. Qualquer um é subsidiado, se agregarmos ao custo do transporte coletivo o preço de construção e manutenção dos espaços que ocupam. Assim têm privilégios fiscais e impostos dedicados, sempre lembrando o ganho sistêmico da utilização de ônibus, bondes, metrôs, taxis, bicicletas (transporte individual) e até barcos onde os rios, lagos e mares se prestam a isso.
Curitiba está num momento de inflexão, a cidade precisa decidir sobre o que usará a partir de poucos anos. Graças à FIFA temos um prazo, uma data; santa FIFA! O desafio agora é tomar as melhores soluções, nem sempre tão óbvias quanto possam parecer.
Cascaes
5.8.2009
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Curitiba - uma realidade cruel
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sábado, 1 de agosto de 2009
Bordeaux
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Bordeaux - um belo sistema e cidade para o pedestre
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Estação de trens (comboios) na Cidade do Porto
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ônibus modernos e outros mais simples
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Visão de detalhes internos dos ônibus no Porto
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A cidade do Porto - Ponte Luiz e o Metrô
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Metrô e a cidade
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Detalhes do Metrô na cidade do Porto
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Bilhetagem do metrô
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Metrô tranquilo da Cidade do Porto
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