sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Gerência franciscana?

Tarifas, sindicatos, planilhas e poder concedente
Contratos de delegação de concessão de serviços essenciais são acordos importantíssimos para definição de responsabilidades e direitos. Nenhum empreendedor, empregador ou empregado é obrigado a aceitar. Felizmente vivemos num país livre e aqui as pessoas podem mudar de atividades profissionais, lugares e até de sexo.
Empresas concessionárias, portanto, sendo privadas devem ser gerenciadas com a maravilhosa habilidade atribuída à iniciativa privada.
Tarifas têm valores e valores. Bem fiscalizadas, com estatísticas precisas e custos bem negociados e auditados podem chegar a décimos de Real de precisão, mais do que isso é chute, e ganhar a confiança do povo.
Com certeza sempre qualquer das partes com autoridade para decidir limites de custos poderá regatear, até exigir dentro das cláusulas do contrato de concessão ajustes nos valores pagos ou cobrados.
Em Curitiba o transporte coletivo urbano foi privatizado. Criaram uma sistemática de avaliações onde até um Conselho de Usuários dá palpite. Alguém viu e ouviu algum filme sobre essas reuniões?
Na imprensa os gestores da URBS, Presidente do SINDIMOC e até o Prefeito apareceram explicando a greve que talvez tenha terminado. E os donos das empresas concessionárias? On de estão?
Na prática tanto os técnicos da PMC quanto seu Prefeito deveriam silenciar sobre as negociações, concentrando-se em viabilizar a segurança daqueles que furassem a greve, atendendo pungentes pedidos dos donos das concessionárias para voltarem a trabalhar.
Imaginamos que até ameaças de demissão e solicitação de apoio da PM aconteceram. Os empresários devem ter batalhado em suas sedes para convencer motoristas e cobradores a trabalhar. Afinal devem ter sentido o desespero daqueles a quem servem, o povo.
Naturalmente nem a Justiça do Trabalho precisaria agir com tanto rigor, afinal normalmente uma parcela dos empregados é leal a seus patrões.
Algo estranho aconteceu, entretanto, não vimos os efeitos da gerência privada do sistema, exceto a de seus advogados dizendo que com essa planilha técnica não poderiam trabalhar.
Que tristeza.
Diante de tantos prejuízos os concessionários devem estar devolvendo seus direitos de exploração.
Ninguém imagina que capitalistas competentes queiram responsabilidades sem lucro, pior ainda com prejuízo.
O Prefeito de Curitiba acenou com algum rigor. Vai fazer o quê?
Ninguém pode ser obrigado, contudo, a trabalhar com prejuízo em tempos de Paz.
Curitiba é um exemplo de altruísmo?
Tirando os motoristas e cobradores, todos os demais são brasileiros bonzinhos? Quanto espírito franciscano.

Cascaes

28.2.2014

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Você acha que a multa de R$100 mil ao sindicato de motoristas e cobradores, caso eles não cumpram a decisão do TRT, é alta?

Você acha que a multa de R$100 mil ao sindicato de motoristas e cobradores, caso eles não cumpram a decisão do TRT, é alta?

Saiba que isso corresponde a 6 dias de Fundo Assistencial, uma remuneração que o Sindicato recebe.
Não sou contra o Fundo Assistencial, pelo contrário, mas sabe quem paga para o sindicato?

Você quando paga a passagem e quando o governo dá subsídio.

Mas você não é membro do sindicato.... Pois é...

Ainda acha que R$100 mil é muito?

Corresponde a 19 horas, isso mesmo, menos que 1 dia do imposto de renda completamente irregular que as empresas recebem na tarifa.

Isso mesmo, você paga o imposto de renda da empresa quando paga a passagem e quando o governo da subsídio.

Detalhe: ainda por cima as empresas alegam prejuízo. Não se cobra imposto de prejuízo.

Não consigo entender porque o Tribunal de Justiça não faz igual ao TRT. Se reúne e julga o mérito da medida cautelar imposta pelo TCE que determina a redução da tarifa.

A justiça que tarda não é justa

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Greve em Curitiba

Greves em serviços essenciais
Muitas atividades humanas são absolutamente necessárias e não podem sofrer interrupções. Serviços de energia, saneamento básico, coleta e tratamento de lixo, segurança e outros que aparecem sem essa denominação, mas se tornam importantíssimos a todos nós surgem e ganham significado estratégico.
Sendo essenciais, podendo matar e causar acidentes quando são interrompidos, exigem continuidade.
Ninguém é obrigado a aceitar qualquer profissão. É inerente à opção profissional um compromisso que deveria existir sob acordo legal, ético, por força da sociedade organizada.
Podemos talvez até importar motoristas de Cuba. Não?
O direito de greve[1] foi e é extremamente importante, contudo. A amplitude da paralização deve, sendo atividade de interesse geral, submeter-se a decisões do Poder Judiciário.
Apesar de determinações da Justiça do Trabalho, entretanto, podemos ser submetidos a ausência de serviços essenciais, que tenham a proteção de políticos e empresários.
As greves podem ser o que denominamos “lockouts”[2] e é fácil perceber quando a pretensa greve de funcionários tem o apoio de seus empregadores.
Como acontece em qualquer agrupamento de pessoas a unanimidade é algo extremamente raro. Mesmo em situações muito difíceis muitos trabalhadores resistem à ideia de aceitar movimentos grevistas e isso se deve a muitos fatores, que vão da educação ao medo de perder empregos.
Quando a paralização é total algo mais existe.
No Brasil atual o Governo Federal costuma apoiar sindicatos e movimentos sociais, ensaiando medidas não muito evidentes de cooptação de lideranças. Essa condição de governabilidade e paralelamente a qualidade do gerenciamento de concessionárias onde os patrões ganham proporcionalmente aos custos criam um ambiente de incertezas e greves de toda espécie.
Na década de cinquenta eram os estivadores do Porto de Santos que usavam e abusavam da força de chantagem que possuíam. Os “bagrinhos” trabalhavam e os trabalhadores sindicalizados faziam política.
E agora?
Com certeza tudo seria diferente se nossos governantes se aplicassem com mais rigor na defesa do povo em geral, aquele que paga todas as contas e impostos e precisa trabalhar, viver.
Como atenuantes podemos considerar nossos paradigmas franceses (onde as greves são parte do cotidiano daquele povo) e as condições de conflito entre grandes grupos econômicos e a evolução do trabalhador, longe de ser respeitado.
Se alguma dúvida existe em relação ao transporte coletivo urbano, algo que agora está em greve em Curitiba (26 de fevereiro de 2014), devemos observar com atenção as condições desumanas de trabalho dos cobradores das estações tubo e a falta de estrutura de apoio aos motoristas dentro e fora dos ônibus. Para gáudio e lucro dos empregadores o trabalhador braçal existe em abundância viabilizando serviços difíceis e mal pagos. Afinal estamos sendo comparados a chineses e indianos e querem que sejamos competitivos com os bolsões de trabalho escravo ou desesperado.
Lamentamos tremendamente as diferenças de tratamento entre sistemas caríssimos e altamente subsidiados, até criando “cartórios” para a participação privada sem risco e sem dinheiro (usando o BNDES e outros benefícios). O projeto financeiro do metrô em Curitiba precisa ser conhecido em detalhes.
Poderíamos ter frotas públicas, pagamento por quilômetro, compensações maiores aos trabalhadores do transporte coletivo urbano e tarifas menores.
Tudo foi abandonado de forma insolente por aqueles que mandavam em Curitiba.
Greve? Lockout? O que temos agora?
Acreditamos mais em lockout, afinal querem forçar aumentos de tarifas...

Cascaes
26.2.2014




[1] Greve é a cessação colectiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios. Por extensão, pode referir-se à cessação colectiva e voluntária de quaisquer actividades, remuneradas ou não, para protestar contra algo (de conformidade com a "Consolidação das Leis do Trabalho(CLT)". Wikipédia
[2] Lockout é a paralisação realizada pelo patrão com o objetivo de exercer pressões sobre os trabalhadores, visando frustrar negociação coletiva, ou dificultar o atendimento de reivindicações (greves). Se for por motivos econômicos ou financeiros ou em protesto contra o governo não é lockout , que é proibido conforme artigo 17 da Lei 7.783/89.

MPL promove protesto no Rio

MPL promove protesto no Rio

Exclusão em Londres - Too Many London Buses Avoid Wheelchair Riders - part 4



Publicado em 16/05/2012
Phone - 020 7737 2339
Email - contactus@transportforall.org.uk

Transport for All - TFA - is a 20 year old nonprofit disability transport advocacy group who fights to ensure those who need public transportation the most can reliably venture beyond their homes without fear. https://www.transportforall.org.uk

Please report any instances where you see a disabled passenger left behind when other passengers were allowed to board.

New Flyer Xcelsior Promo, 2008 - excelente - segurança - acessibilidade - conforto



Publicado em 07/12/2012
In 2008, New Flyer Industries Inc. introduced the Xcelsior line at the 2008 APTA Expo in San Diego, CA. This bus features new styling both inside and out with the steel frame claded in fibreglass panels, with some of the floor structure using composite material. Stainless steel is also an optional choice.

Their objectives were to deliver life cycle savings and improve the experience for passengers and drivers. Better fuel economy, lighter weight, disc brakes, improved accessibility, and the industry's first LED headlights make this a better bus by far in the transit industry.

The Xcelsior is available in 35 foot, 40 foot, and 60 foot models with diesel, compressed or liquified natural gas, diesel-electric, gasoline-electric, hydrogen fuel cell, or all battery-electric powered options. The rear of the bus is chosen with or without a rear window as the design is an inverted, rounded trapezoid-shape with the destination sign above on the right side. Without the rear window, the panel that would house it is smooth. The early prototypes and demonstrators as well as natural gas buses use a ridged panel with the destination sign in the middle at the bottom.

The first New Flyer Xcelsior bus was delivered to Zum of Brampton, ON in 2010 with their XDE40 line. An artic version made its debut in the 2011 APTA Expo in New Orleans as is the XN60 model.

PRINCIPAL STATS:
Manufactured by : New Flyer Industries
Plants : Winnipeg, MB, Canada; St. Cloud, MN, United States; Crookston, MN, United States
Model : Xcelsior
Type : Low Floor bus
Lengths : 35 ft, 40 ft, 60 ft
Date : 2008-present
Propulsion : Diesel, Diesel-Electric, CNG, LNG, Gasoline-Electric, Hydrogen Fuel Cell, Battery-powered Electric
Engine options : Cummins ISL9 @ 280hp, 330hp; Cummins ISB6.7L @260hp; Ford Triton V10 6.8L; Cummins Westport ISL G @ 280hp, 330hp
Transmission options : Allison, ZF, Voith
Hybrid System options : Allison H 40 EP, Allison H 50 EP, BAE Systems HDS 300. ISE Thundervolt TB40-HG
Axles : MAN, ZF
HVAC : Thermo King RLF1-M1
Brakes : All wheel disc
Flooring : Composite subfloor at rear interior step with ACQ Plywood remainder, Altro Transflor, Gerflor Tarabus, RCA rubber, Treadflex
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A Lesson in Accessibility





































































































Enviado em 18/09/2009
Bus stops are unfortunately being built with a curb cut in line with where the bus ramp has to be put out. As a result the safety of a person in a wheelchair is hugely compromised. See why...
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IDEIA GENIAL - Bus boarder platform - ZICLA - A raised bus stop that improves accessibility at bus stops.

Publicado em 21/02/2014
Raised Bus Stop | Boarding Platform that improves accessibility at bus stops

A raised bus stop that improves accessibility at bus stops. The Bus Boarder is comprised of a collection of interconnected units, an external curb that provides high visibility both day and night due to its painted strips and detachable connector grids that adjust to the original curb. All made with highly resistant, durable, 100% recycled plastic. It is easily installed with no excavation and minimal disruption to pedestrian and traffic.

Characteristics

Easy to assemble and disassemble. There is no need for a crane or specialised equipment; a standard unit (3 x 1.70 m) fits on a euro-palette.

The bus boarder is highly resistant against high impacts and heavy loads. Its modular design and tough connecting bolts ensure a tight fixture and avoid lateral movements.

Eco-label: Environmental Quality Assurance Award

Selected as a "Good Practice" by International Design for All Foundation Awards 2014

Manufactured in Spain.

First year of production: 2009

Patented product: 200930858

http://en.zicla.com/products/74/bus-b...

euronews futuris : A new bus that's just the ticket



Publicado em 23/03/2012
http://www.euronews.com/ You wait and wait and then three come at once, so the old joke about buses goes.

But the bus has been getting a makeover.

Umberto Guida, the co-ordinator of the European Bus of the Future (EBSF) project said: "Half of public transportation in Europe is done with buses. But buses are still widely considered as the least efficient and least attractive transport system. So our idea was to bring about the renaissance of the bus."

A brand new Number 16 bus running on one of the busiest routes in Gothenburg is part of the plan to re-kindle a love affair between Europeans and their buses.

And it's a magic bus with a few tricks built-in to give passengers 20 percent more space.

Lars Carlden, an engineer with Volvo Technology explained: "To start with, we have these two new wider, sliding doors that allow a better flow of passengers. We also have foldable seats. We have 15 of them. During the peak hours, the drivers can lock them in the upright position. We have also put the driver in the centre between the front wheels, and we have moved the front wheels forward so that more space is generated. In the back, we have the new bellows (the concertina section linking the front and back parts of the bus) that are transparent. And by that means, we get more light into this area, because usually this area of the bus is very dark."

It is the final prototype from a European Union research project aimed at developing quieter, cleaner and more user-friendly buses.

The vehicle seems popular with passengers in Gothenburg.

"It looks very modern, very nice," said one. "It is very quiet, which I like. I guess it is a good thing with all these seats being flexible, good to fit more people in here."

"It is easier to enter, and you have more free space," said another.

Driver Thomas Thimour from Veolia Transport had his own perspective from the cab.

"You have different reference points," he said. "As a driver, you are situated in the centre, and in all other buses, on the left. That means that if you use your old bus-driver brain when driving this bus, you are at least one metre too far to the left. One (difficult) thing is the communication with the passengers, since you are almost totally walled-off in here. That is not a too big problem, but it can be sometimes."

Researchers used complex mathematical models to calculate passenger flows and accessibility with various layout designs at different times and stations for bus routes all over Europe.

One of Volvo Technology's electrical engineers, Atieh Hanna, told euronews: "We wanted to investigate these conceptual changes in the bus layout. And we wanted to know how these conceptual changes affect the performance of the bus in terms of dwell time, capacity or accessibility."

They tested these and other theoretical models in life-sized mock-up made of wood.

Design engineer Oskar Rexfelt from Chalmers University of Technology explained: "That wooden bus was built up with modules so that we could change different aspects of the bus. We could for instance have a new front, new types of seats, or we could change the number of doors of the bus. And then we could see how those changes affected the passengers flow on and off, where do people chose to stand or sit, and so on."

At the same time, scientists near Paris were developing a new all-in-one computer system that brings together the vehicle's Information Technology features.

Drivers can control all the on-board electronics from a small screen, including GPS, real-time traffic information, energy consumption, ticketing, passenger counting, video surveillance, vehicle maintenance and driver assistance systems.

Emmanuel de Verdalle, an Embedded Systems engineer at Veolia, explained: "For a bus builder, this architecture will allow us to supply vehicles that are ready to receive this system. For the transport operators, this architecture will make it easier to install and maintain information systems. And for the public-transport passenger, this architecture will allow us to supply a multi-mode service - continuous travel information from the start of their journey to the end."

In Dresden, researchers on ergonomics used a bus simulator to pinpoint the needs and priorities of European drivers.

They studied two different scenarios; the more ordered streets of Dresden, and the more chaotic streets of Rome.

Professional drivers gave their feedback to help design their ideal cabin layout.


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Um "tubo" com acessibilidade perigosa - isso também é transporte coletivo urbano

VOLVO B9 SALF

O que é importante e o comentarista não fala - o piso rebaixado - Santos tem 30 novos ônibus com wi fi, ar condicionado e piso rebaixado

Uma aula de Engenharia sobre o que é ônibus - O 500 UDA e O 500 MDA: os ônibus superarticulados da Mercedes-Benz



Publicado em 15/04/2013
Assista ao vídeo e conheça toda a tecnologia empregada nos ônibus superarticulados Mercedes-Benz O 500 UDA Piso Baixo e O 500 MDA Piso Alto, utilizados nos modernos sistemas BRT (Bus Rapid Transit).
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Escadas excludentes - idoso não usa elevador