sábado, 25 de maio de 2013

Estacionamentos, táxis e a Lei Seca – racionalização da mobilidade urbana


A Lei Seca (Conhecendo a Lei seca) era necessária, tornou-se urgente e precisa ser respeitada.
O desafio é que apareceu sem aviso prévio causando preocupações e comportamentos indesejáveis, que teriam sido evitados se o Governo Federal agisse com maior prudência e racionalidade.
Vivemos submetidos a factoides e sob o império de grupos poderosos que, eventualmente, estão do lado povo. De onde veio a inspiração dessa ordem até podemos imaginar, os efeitos, contudo, se o policiamento das cidades quiser agir, serão a transformação de milhares de brasileiros e brasileiras em objetos de processos e até o enjaulamento, pois nossas cadeias são jaulas saturadas, imundas, perigosas. O rigor, contudo, salvará vidas e reduzirá o número de pessoas com deficiência...
O aspecto interessante dessa determinação legal é que tem solução em questão de meses, bastaria vontade política e coragem dos prefeitos e empresários (criatividade).
Impõe-se primeiro implementar a multiplicação da frota de táxis, via de regra pequena e explorada de forma inadequada pelos concessionários.
Poderíamos até criar frotas diferenciadas, para operação exclusiva em horário noturno e feriados e finais de semana. Isso seria fácil de controlar se os veículos tivessem cores diferentes e dispositivos de segurança adicionais para seus motoristas. Aliás, esse é o pesadelo do motorista. O ideal é que centrais de rádio táxi mantidas e operadas pelas prefeituras e Polícia Militar monitorem o trânsito e utilização dos carros, sem custos para o motorista. Isso reduzirá a criminalidade e levará à utilização maior da frota concessionada.
O modelo atual viabiliza a apropriação de frotas e a exploração absurda dos trabalhadores, os motoristas não proprietários de carros. A redução de custos de sistemas de rastreamento e comunicação assim como a crescente eficácia dos sistemas possíveis facilitará a implantação de centrais de rádio táxi pelo poder concedente, as prefeituras.
Os carros dedicados ao serviço de táxi poderiam ser diferentes, com recursos internos de isolamento do motorista e blindagem de seu compartimento. Naturalmente outras formas existem para melhorar a segurança dos profissionais do volante e seus passageiros, é preciso engenheirar um pouco.
É só querer e até para servir os gringos da Copa do Mundo poderemos oferecer serviços inéditos e seguros.
Existe, contudo, coragem e determinação dos prefeitos para corrigir o cenário atual? Não perceberam que esse é um item atualíssimo, urgente? Quem está fazendo o quê? Onde?
Não podemos esperar a Copa do Mundo, até lá muita gente poderá perder muito.
E os restaurantes, bares, comércio noturno (shoppings, por exemplo), porque não estabelecerem convênios com estacionamentos para que seus fregueses motorizados possam deixar seus carros durante a noite no estacionamento e poderem voltar de táxi, que, por sua vez, deveriam ter espaços de espera privilegiados junto a esses lugares?
Com um pouco de boa vontade e inteligência todos sairão ganhando se criarem soluções rápidas e eficazes para o trânsito noturno.
Vimos acidentes absurdos criados por motoristas embriagados. Muito sofrimento e perdas irrecuperáveis teriam sido evitados se a Lei Seca existisse há mais tempo. Ela veio de forma intempestiva. Pode ser aplicada em benefício de todos, o pessoal da vida noturna, os donos de estacionamento, bares, restaurantes, comerciantes e os taxistas.
O desafio é para soluções urgentes, antes que a população carcerária aumente assim como mais vítimas de motoristas inebriados pelo consumo de bebidas alcoólicas ampliem estatísticas trágicas.
Cascaes
25.5.2023
Conhecendo a Lei seca. (s.d.). Fonte: Polícia Rodoviária Federal: http://www.dprf.gov.br/PortalInternet/leiSeca.faces



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