sábado, 29 de dezembro de 2012

Quem paga a conta? Transparência e tecnologias (políticas, sociais e clássicas)


Surpresa!!!

Dia a dia vamos ficando céticos em relação ao futuro de nosso país. A grande mobilização é em direção às férias e justamente nesse período todas as maldades acontecem.
Em Curitiba, que se orgulha com razão do seu transporte coletivo urbano, temos contradições incríveis.
Quando falamos do transporte coletivo nossas autoridades desprezam o mais importante: a opinião do usuário do sistema, daqueles que realmente pagam a conta.
Quem arca com os custos dos vales e buracos? O contribuinte e o usuário sem acesso aos benefícios de vales e subsídios.
A notícia (Ônibus híbridos inflam tarifa técnica) via Gazeta do Povo e reportagem de Mariana Scoz mostra como são geradas as contas em torno das características dos ônibus, coisa que mais tarde ou em poucos dias, estamos em férias (!!!), irá se transformar em tarifas e subsídios (o contribuinte paga).
Note-se que o custo do transporte coletivo urbano pesa exatamente sobre as camadas mais pobres da cidade.
Qualidade? Deveríamos impor soluções de mobilidade segura a partir da porta da casa para todos, de pedestres a milionários em seus carrões, afinal eles (os mais endinheirados) eventualmente caminham pela cidade.
Diante disso devemos cobrar dos novos prefeitos, dos governadores atuais e do Governo Federal uma política real de mobilidade urbana, não coisa para agradar turista ou cartéis bem montados.
Cascaes
29.12.2012

SCOZ, M. (29 de 12 de 2012). Ônibus híbridos inflam tarifa técnica. Fonte: Gazeta do Povo: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1331481&tit=nibus-hibridos-inflam-tarifa-tecnica

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